J.R.Guzzo é um clarão de luz em meio a escuridão!


O jornalismo mundial morreu! 

O jornalismo nacional também faleceu! 

Quando falo aqui de jornalismo morto estou me referindo a velha imprensa (mundial/nacional) formada por conglomerados de comunicação financiados por "simpatizantes ideológicos" engajados com pautas de interesse próprio.

A velha imprensa é um morto vivo caminhante fedendo a podre e com as vísceras de fora.

A guinada radical da velha imprensa se intensificou de forma descarada a partir de 2016. 

Aqui no Brasil o consórcio midiático implantado de norte a sul e hegemônico nas suas opiniões em rádio, tv e jornal, perdeu espaço vertiginosamente a partir de 2018 com a eleição presidencial e o avanço tsunâmico das redes sociais. 

O incrível é a cegueira que se mantém na classe jornalística dentro da velha imprensa.

É uma turma totalmente descolada da realidade nacional, vivendo dentro de uma bolha egoísta, narcisista, infantil até! 

E o pior é que essa turma tem certeza que a população é idiota!

Será que não percebem a debandada de telespectadores, ouvintes e leitores?

Tenho certeza que dentro destas redações deve ter poucos, pouquíssimos jornalistas sérios, que lutam nas suas entranhas contra esta militância doente que deixou o trabalho de informar de lado, para fazer campanha política permanente.

A função do jornalista é muito simples: prestar atenção ao que está acontecendo na sociedade. É ver, ouvir os fatos e contar para o público, para que ele, o público, tire suas próprias conclusões.

Como aceitar a negação da velha imprensa para os abusos tirânicos dos ministros do STF, do ativismo jurídico, da descondenação de condenado (Lula), da soltura de presos perigosíssimos, da desonestidade intelectual que é contada diariamente a população...

Como aceitar uma velha imprensa que não quer enxergar o que está sendo feito de bom no governo federal?

Uma imprensa que não reconhece a dificuldade de dois anos de pandemia, de inflação mundial e de recessão econômica.

Sem contar o sangue nas mãos nestes veículos que empurraram com o conchavo de políticos e partidos de esquerda a "eficácia" e a "eficiência" da vacina para a Covid-19.

Uma vergonha nacional elevada a nível mundial!

Porém, e existe um porém para tudo, existe luz na escuridão...

O nome dele é J.R.Guzzo. 

Jornalista renomado com 50 anos de experiência e membro de uma nata de profissionais que mantiveram a dignidade, coragem e a necessidade de informar o que está realmente acontecendo.

Sigo os passos do Jornal da Cidade On Line e também compartilho aqui no blog o artigo publicado pela Revista Oeste na edição on line de 20/05/2022

Boa leitura e uma ótima reflexão!


A VOZ DOS IMBECIS

Não são os “disparos automáticos”, os “robôs” e os algoritmos que incomodam o Supremo. O que assusta a todos eles, na verdade, é o que as pessoas têm a dizer

A imprensa, o Supremo Tribunal Federal e a esquerda que vive da compra, venda e aluguel de más ideias descobriram há tempos os seus piores inimigos — as redes sociais. É um sinal dos tempos, e um sinal bem ruim, que se considere pecado mortal aquilo que é uma das mais espetaculares conquistas do espírito humano; a internet é resultado direto do avanço da ciência e da tecnologia, e quando o progresso é tratado como se fosse uma manifestação do mal por uma parte da sociedade, estamos com um problema evidente. ninguém diz, é claro, que é contra o progresso. Mas todos os que hoje combatem a atuação das redes sociais na política, e especialmente nas eleições de outubro próximo, são contra o progresso de que não gostam — e o “conteúdo” das redes é o tipo do progresso de que não gostam nem um pouco. Na verdade, é mais simples do que isso. O inimigo da mídia, do stf e da federação dos “progressistas” não é a internet. É o público. Nada assusta tanto essa gente como um brasileiro de carne e osso com uma cabeça para pensar e uma voz para dizer o que pensa.

Não deveria ser assim — ou, ao contrário, talvez tenha mesmo de ser assim. o que atrapalha a vida dos meios de comunicação de massa hoje em dia é a falta de massa, ou seja, de leitores, de ouvintes e de telespectadores. o problema do stf é a recusa em respeitar as funções que lhe foram atribuídas pela constituição federal. A esquerda, enfim, sofre com a escassez de votos em quantidade suficiente para formar uma maioria clara no brasil. em vez de se concentrarem na busca de soluções para estas dificuldades, porém, ficam irados com a internet. A mídia está ressentida com as redes sociais porque elas lhe tiraram o público — ou, mais exatamente, a relevância que imaginavam ter junto ao público. O stf se enerva porque não pode eliminar a imagem miserável que tem junto à população nas redes; pode prender o deputado Daniel Silveira, socar inquéritos nos inimigos políticos e aterrorizar senadores e deputados, mas não controla o que se diz pela internet. A esquerda nunca conseguiu predominar nas redes sociais; está perdendo a batalha, aí, para a direita, e não se conforma com isso.

A única opção numa democracia é conviver com as contrariedades — e pagar o preço da sua liberdade respeitando a liberdade do outro.

Uma coisa é juntar meia dúzia de delinquentes, botar camisa vermelha e invadir propriedades, sob o olhar distante da polícia e do ministério público. Também é fácil escrever editoriais dizendo que o presidente da república matou 600.000 pessoas, e que vai dar um golpe de estado se ganhar a eleição. (Imaginem, então, se perder.) Não há nenhum problema, se você é ministro da principal corte de justiça do país e lhe permitem que faça tudo, indiciar em inquéritos os adversários, expedir ordens de prisão para a Interpol e distribuir tornozeleiras eletrônicas. Tudo isso é barato, e está disponível em tempo integral. O problema é fazer os demais cidadãos pensarem como você pensa. a única opção numa democracia é conviver com essas contrariedades — e pagar o preço da sua liberdade respeitando a liberdade do outro. mas a mídia, o STF e a esquerda não querem uma democracia no brasil; na verdade, são hoje as forças que mais combatem a liberdade neste país. Voltam todas as suas energias, assim, para as mais variadas tentativas de prender as redes sociais numa camisa de força.

O único concorrente real de lula, o presidente da república, foi definido pelo ministro Luís Roberto Barroso como “o inimigo”.

É raro passarem três dias seguidos sem que o STF ponha para fora o seu rancor contra o que o público está dizendo. Conduz há mais de três anos um inquérito absolutamente ilegal, e aparentemente perpétuo, para punir “atos antidemocráticos” e bloquear a divulgação daquilo que considera fake news — ou seja, qualquer tipo de notícia, pensamento ou opinião que o ministro Alexandre de Moraes, por alguma razão, quer castigar. Fez acordos com as multinacionais que controlam as redes para censurar postagens feitas durante a campanha eleitoral. Ameaça com prisão os infratores das leis não existentes que vão inventando para defender as suas posições políticas. Interfere grosseiramente no processo da eleição presidencial — isso para não falar no candidato que o ministro Edson Fachin criou, um condenado pela justiça por corrupção e lavagem de dinheiro que legalmente não podia ser candidato. O STF trabalha por sua vitória de maneira aberta — o único concorrente real de lula, o presidente da república, foi definido pelo ministro Luís Roberto Barroso como “o inimigo”. Mas nada disso parece suficiente. O ataque às redes promete continuar até o dia da eleição.

A última explosão de hostilidade veio do ministro Moraes. numa plateia onde se sentavam peixes graúdos do PT e outros devotos da candidatura do ex-presidente Lula, Moraes decidiu apresentar o que faz parte da visão filosófica, digamos assim, que tem sobre a questão. “A internet deu voz aos imbecis”, disse ele, repetindo uma frase já cansada e supostamente sábia que qualquer autor de palestra de autoajuda utiliza no seu ganha-pão diário. Quem disse isso, vários séculos atrás, foi um desses intelectuais-vagalume que piscam por uns instantes, e em seguida se apagam na noite, depois de fazerem sucesso temporário com alguma ideia deixada pela metade. É um dito interessante, mas a verdade é que a internet deu voz, realmente, ao público. Aos imbecis, especialmente? Não: deu voz a todos. Foi uma revolução. Pela primeira vez na história da humanidade, desde que o homem saiu da caverna e evoluiu até andar na lua, todos os seres humanos que consigam ler e escrever, qualquer um deles, podem dizer em voz alta o que pensam ou têm vontade de dizer — basta ir ao celular e teclar o que lhes vem na cabeça. Podem, ao mesmo tempo, ouvir tudo o que está sendo dito. Pronto: ninguém precisa mais dar entrevista no jornal, ou pedir licença da autoridade, para dizer o que quer. Também não está mais limitado a ler, ouvir ou ver os meios de comunicação para saber o que está se falando na praça.

O que aparece, então, é o que as pessoas acham das coisas, do mundo e da vida, nem mais nem menos. Não gostam do que está sendo dito? Paciência. Vai ser preciso trocar de humanidade e achar uma mais ao gosto do ministro Moraes e seus colegas do STF, dos jornalistas e do candidato da esquerda à presidência da república. A humanidade que existe na vida real é essa aí. É duro, com certeza; a maioria dos 8 bilhões de habitantes da terra, e dos 200 milhões de brasileiros, não é de grandes pensadores, nem de Einsteins e nem mesmo, talvez, de pessoas atraentes. Mas se são “imbecis” ou não, como repete o ministro Moraes, não vem ao caso; são seres humanos com direitos iguais ao dele, ou de qualquer pessoa, a expressarem o que pensam em público. O que dizem nas redes é o que têm dentro de si; se o que têm dentro de si são essas coisas que estão dizendo, sentimos muito, mas é inevitável aceitar. O que o STF, a mídia e a esquerda querem é restringir, limitar e reprimir o pensamento. Isso é a marca mais clássica das ditaduras.

Se Moraes considera “imbecis” os que discordam das suas posições políticas, qualquer um pode dizer a mesma coisa dele.

Não são os “disparos automáticos”, os “robôs” e os algoritmos que incomodam o supremo, como querem fazer crer os seus inquéritos, os seus agentes na “justiça eleitoral” ou o noticiário maciço da imprensa. O que assusta a todos eles, na verdade, é o que as pessoas têm a dizer. Não é difícil entender. Até há pouco só a mídia, os supremos tribunais e as elites tinham condições de expor o que pensavam; a liberdade de expressão só se aplicava à “gente bem”, com dois ou três sobrenomes, dinheiro no banco e curso de “humanas”. Hoje, por força das redes, todo mundo fala e, principalmente, todo mundo fica sabendo o que se fala. O STF e a sua atual companhia não suportam essa realidade. Da mesma maneira, é falso que alguém nesse bonde esteja realmente preocupado com o mau uso que é feito da internet. Ninguém no supremo dá a mínima para a onda de crimes digitais que oprime o brasil; pouco se lhes dá se roubam o PIX, invadem contas bancárias ou clonam celulares. Não querem, ali, punir os bandidos. Querem punir a sua opinião. Também não são os delitos cometidos com a palavra que estão envolvidos na guerra contra as redes; todos esses crimes são perfeitamente previstos no código penal brasileiro, e não precisam mais de lei nenhuma para serem combatidos. Experimente dizer na internet que o seu vizinho é ladrão de cargas ou traficante de drogas; ou melhor, não experimente, porque quem fizer isso vai acabar com um processo por calúnia nas costas.

A internet, como diz o ministro Moraes, dá a voz aos imbecis. O que Moraes não diz é que a internet também dá voz a ele. Temos um óbvio problema aí. Por que raios o ministro julga que a sua voz é linda e a voz dos outros não é? Quem é ele para decidir quem é imbecil e quem é inteligente, ou quem é qualificado o bastante para se exprimir nas redes sociais? Se Moraes considera “imbecis” os que discordam das suas posições políticas, qualquer um pode dizer a mesma coisa dele; não existem, no brasil ou no mundo, leis estabelecendo regras para a cretinice — ou qual o nível de excelência mental que as pessoas devem ter para receberem um certificado de não imbecil. nada disso, é claro, tem o mínimo interesse para os inimigos da internet. no momento, só pensam numa coisa: ganhar a eleição. se a liberdade está no caminho, pior para a liberdade.


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