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Quilombolas em Rede

Segue aí a terceira reportagem da série sobre os quilombos de Sertão/RS. Essa trata do programa Quilombolas em Rede, que na época tinha o objetivo de proporcionar ações de cultura, lazer e educação as comunidades quilombolas do estado.

Quilombo de "Mormaça"

Segue a segunda reportagem sobre os Quilombos aqui da região. Essas matérias foram produzidas em 2005 e contaram com a colaboração do meu amigo e na época cinegrafista Jaderson Pires. O material foi veiculado também no Canal Futura. Participaram dessa reportagem o morador da comunidade quilombola de "Mormaça" seu Natalício dos Santos e o representante do Movimento Negro do RS, Joel Souza dos Santos.

Quilombo de "Arvinha"

Você sabia que aqui na nossa região existem duas comunidades remanescentes de escravos? Agora você vai conhecer a primeira. Fica no interior do município de Sertão e se chama "Arvinha". Participaram dessa matéria o historiador Mário Maestri, o representante da comunidade Argeu de Souza e o representante do Movimento Negro do RS, Joel Souza dos Santos.

Canção Blues

CANÇÃO BLUES   Tome um whisky venha, vamos fazer um Blues Chegue mais perto, vamos tocar uma canção Que fale de mim e você Tome outro copo aproveite, não fique aí parado Sinta o amor, relaxe Olhe para quem está aí... Não pense que terminamos, nós nem começamos Vamos aproveitar esse instante É um momento, que nunca mais vai estar aqui Você já acabou sua bebida? Deixe quieto, eu pago Chegou a hora de dizer adeus

Sem Ar

TOTALMENTE SEM AR A conspiração De falsos ideais São ilusões Que me afetam a mente Como um golpe De suspiro Entorpecido Totalmente sem ar Asfixiado Perdido Na escuridão Totalmente sem ar Totalmente sem ar Totalmente sem.... Morda a carne Sinta o gosto do sangue Terapia De mente e alma Beba a água De gole em gole Sinta fluir Por cada parte Você agora está Em sintonia Com as falsas ilusões Que me afetam a mente E que me deixam Totalmente sem ar Totalmente sem...

1 Brasileiro

São Sebastião Um gemido, um sussurro breve. Enfim, o silêncio paira no ar como as brumas de fumaça que fazem lagrimejar os olhos. A vastidão do horizonte nos faz pensar na distância, na saudade da alma e do coração. Às vezes não é bom lembrar de coisas que foram esquecidas. Muitas vezes esquecemos de propósito. Empurramos os pensamentos silenciosamente para debaixo do tapete, como se isso fosse mais fácil, mas não é. Ao embarcar naquele ônibus que fazia a linha bairro/centro, Sebastião, um brasileiro, (isso está me parecendo letra de música brega) cidadão, digno, contribuinte, não pedinte, guerreiro feroz do bom exemplo e da boa vontade, segue para mais um dia de trabalho. Na sacola o de sempre. Um pedaço de pão fatiado de dois dias mais ou menos, uma banana e a passagem de ônibus para voltar pra casa. Sebastião sobe no ônibus com o pensamento longe. Esta preocupado com as contas, casa, filhas: Gisele de quinze, Verônica de quatorze e Solange de doze. Para ele, homem

Aparências Enganam

Aparências Henry e Carl nasceram em Dublin na década de trinta. Em quarenta e cinco, mudam-se para Budapeste. O motivo, câncer: é o mal do século pensou Henry, sem dizer nada a seu irmão. Os pais tiveram morte lenta e penosa. A mãe sofria da doença na garganta e fumava muito.  Já o pai pagou um alto preço por seus infindáveis porres. Uma vez por semana secava de três a quatro garrafas de vodka: é o frio dizia ele. Para os irmãos o frio tinha outro significado. O velho acabou morrendo de câncer no estômago, seguido de cirrose múltipla. Não se pôde aproveitar muita coisa do pobre homem. Em 1955 deixam Budapeste e se mudam para a França. O destino: trabalho de garçom em um restaurante de quinta no subúrbio de Paris. Doze horas lavando pratos e cuidando da limpeza. Os clientes, os da pior espécie. Viajantes, cafetões, prostitutas, pilantras e vigaristas das mais variadas “patentes”. Mas isso pouco importava, estavam ali para trabalhar e foi isso que fizeram. A nova vida em