Ah você, meu caro ingênuo!

Sim! Esse texto é pra você que acredita que as coisas acontecem pelo andar natural dos fatos e que "todos" somos seres bons, pois a espécie humana chegou ao espaço, fez a comunicação ultrapassar oceanos, mas só não conseguiu modificar a nossa essência: somos terríveis quando queremos!


Eu sou ingênuo às vezes! Acredito em certas histórias, nas pessoas, procuro entender fatos como verdade, mas já fui muito, muito mais ingênuo, pode acreditar.

Mas tem um assunto que vem me perseguindo ultimamente: Coronavírus! Acredito que você também, por isso explico: é difícil para eu acreditar que a pandemia do Coronavírus/Covid-19 aconteceu pela conjuntura animal/humano/social. Desculpe-me caro leitor, mas não posso concordar que seja apenas isso. Um vírus dez vezes mais mortal que o H1N1 (segundo a OMS) é descoberto há pelo menos três anos, com alertas de riscos epidemiológicos propagandeados por OMS, EUA, Reino Unido, França, Alemanha, toda a comunidade científica do planeta e ninguém toma nenhuma providência! Isso é muita ingenuidade reunida ou é pura estupidez!

Eu sei e respeito que cada país/nação tem sua cultura, seus hábitos e costumes. Sei que em um lugar alimenta-se de um jeito, em outro é diferente e por aí vai. Sei que as pessoas estão conectadas o tempo todo e a facilidade faz que você almoce em São Paulo, jante no Recife e no outro dia esteja tomando café em Nova Iorque. Sabemos disso tudo, mas não podemos ignorar a série de falhas ocorridas pelo governo chinês.

O governo da China foi no mínimo irresponsável. Se realmente for verdade o que apontam integrantes da inteligência de alguns países, onde indicam que o gigante asiático sabia do risco da incidência de um vírus mortal no país e mesmo assim censurou e negligenciou as evidências de uma epidemia, forjou dados, exigiu retratações de médicos, ameaçou e coagiu cientistas, e pasmem, tudo vai ficar por isso mesmo? A irresponsabilidade compactuada com as comemorações do Ano Novo Chinês colocou cinco milhões de pessoas em contato com gente dos cinco continentes. A catástrofe estava pronta, o caos inevitável, e foi.

Aliado ao despreparo da maioria dos países que não estavam prontos para um vírus da gripe com mutações tão rápidas, mais o rigoroso inverno europeu, bomba! Fechou o cenário perfeito para a catástrofe. 

Itália quase 20 mil mortos, Espanha cerca de 18 mil, Estados Unidos 22 mil (números até hoje), no total mais de 116 mil mortes no mundo. Um desastre completo! Triste! E olha que a onda desse tsunami não chegou na praia, porque junto com as mortes sociais, aproxima-se a morte econômica! 
E é aí que esta o alerta para que deixemos de ser ingênuos.

Todos os anos temos gripe, mais forte, mais fraca, mais variável, menos mutável, mas sempre tivemos e sempre teremos. Isso é fato! 

O que não pode ocorrer é a histeria desenfreada. 

O que vemos é que tem uma turma grande espalhada pelo planeta que esta de olho nisso tudo. Não pense você caro leitor que com as mídias globalizadas, internet interligando tudo, cruzamento de dados, cyber-espaço, junte aí a deepweb e seus crimes imensuráveis... Pronto! Temos a oportunidade criada para "mexer" na economia e na estabilidade de países que viram-se desprotegidos e despreparados para o que estava por vir. Se a Europa e o gigante americano estão sentindo essa pandemia, porque nós, meros e sempre país emergente não sentiríamos?

Cito aqui dois trechos de textos de jornalistas que admiro e que não se deixam levar pela histeria esquizofrênica. De J.R. Guzzo no seu artigo O terrorismo aritmético da Covid-19, publicado na edição on line da Revista Oeste de 13/04. Escreve Guzzo: "Não se informa ao público quantas pessoas, entre as milhares que contraem a covid-19, se recuperam com o tratamento. Não se diz que em 2018 morreram quase 300.000 pessoas no Estado de São Paulo, por todas as causas, o que dá 25.000 mortes a cada mês. Não se diz que morreram em todo o Brasil, só de doenças cardíacas, os mesmos 300.000 seres humanos, ou que os acidentes de trânsito chegam a matar cerca de 500 paulistas num único mês. Não se diz que 75% dos municípios do Estado não tiveram, até agora, um único morto pelo vírus. Não se diz que a proporção de mortos pela epidemia na população de São Paulo é de 0,000013%. Não se diz que até ontem, domingo, a Bélgica, com menos de 12 milhões de habitantes, contava quase 4.000 mortes contra as 1.220 do Brasil – mais do que o triplo, para uma população 18 vezes menor. Números podem ter intenções. No caso do Brasil de hoje é certo que têm."

Ele aborda a discussão do uso de números pelos meios jornalísticos para justificar a gravidade de uma situação e explica de forma muito inteligente que a manipulação acontece, e é necessário expertise por parte do leitor e ou telespectador para perceber o que esta ao seu redor.

Já Alexandre Garcia, em seu artigo de 08/04 publicado em centenas de veículos de todo o país, chamou a atenção para o pano de fundo político/ideológico que estamos metidos com toda essa pandemia. No texto Vírus sem partido, Alexandre destaca "Veja uma questão óbvia. Descobriu-se que um velho conhecido remédio contra a malária é capaz de combater com êxito a Covid-19, desde que aplicado logo nos primeiros sintomas, sem sequer esperar o resultado do exame. A contraindicação é mínima, que o diga a ex-senadora Marina Silva, 62 anos, que já passou por cinco malárias. Em São Paulo, em alguns hospitais, a aplicação da hidroxicloroquina com azitromicina tem salvado vidas e recuperado rapidamente os doentes. Mas há resistências políticas, pois poderia significar uma vitória sobre o vírus e um antídoto contra o caos. O mundo inteiro está combinando esse remédio contra a malária com antibiótico ou antiviral; mas aqui não pode, opõem-se os que têm o caos como alvo."

Não precisa desenhar caro leitor! Vivemos tempos bicudos. Passamos por uma chuva forte que antecede a tempestade, não tenha dúvida. Este, acredito, é o momento mais crítico do governo Bolsonaro. E se esse governo fracassar, não será a esquerda, o centro ou a direita... Seremos todos nós que afundaremos na lama e no caos. 

Por isso é preciso inteligência, discernimento, trabalho, saúde e paz para enfrentarmos esse período difícil. Sejamos espertos, alertas, críticos, seletivos com o que lemos, ouvimos e principalmente assistimos. 

O mundo não permite mais erros, seja de quem governa, ou de quem se deixa governar.




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