Nova ordem: PODER!



Nova ordem: PODER!

A nova ordem mundial de acordo com o site Wikipédia: É uma teoria conspiratória sobre uma Nova Ordem Mundial em que uma poderosa elite com uma agenda globalista está conspirando para eventualmente governar o mundo por meio de um governo mundial autoritário — que irá substituir os Estados-nação soberanos — e uma propaganda abrangente cuja ideologia saúda o estabelecimento da Nova Ordem Mundial como a culminação do progresso da história”.

Outras fontes, site ISTOÉ Alguns estudiosos chegam a dizer que se trata do colapso do capitalismo industrial. Outros falam que o modelo de Estado-Nacional, construído no final do século 18, está sofrendo um golpe fatal. Seja como for, o que se verifica, neste momento, é o fortalecimento do Estado como força protetora dos cidadãos”.

Na Gazeta do Povo, "A nova ordem mundial é um tema que aparece com frequência em teorias de conspiração, para descrever um governo autoritário que se sobrepõe à soberania das nações, formado por uma elite secreta, que também controlaria os meios de comunicação. A expressão também já foi usada em diversos momentos da história para descrever uma ruptura na maneira como acontecem às relações internacionais e as mudanças de equilíbrio de poder, especialmente após períodos de guerra.”

No site da Exame “Embora embrionário, o movimento das placas tectônicas parece indicar uma conformação de mundo aos flancos: de um lado, os EUA e Inglaterra, liderando o grupo ocidental e que potencialmente englobará o Brasil; do outro, China, Rússia e Índia, com primazia oriental e ampla vantagem demográfica. No meio, o decadente e endividado bem-estar europeu, que coloca Alemanha e França de joelhos diante das fundas assimetrias nacionais que compõem o velho continente. No fim do estamento, surge o Japão como possível ponta asiática do bloco americano.”

Mesmo que essas definições pareçam uma ideia mirabolante de conquista/dominação mundial, se você prestar atenção sobre os fatos ocorridos no planeta de um tempo para cá, a maneira como as notícias estão sendo propagandeadas no mundo afora, mais a forma como a vontade de um “grupo” é imposta para os demais e aí basta prestar um pouquinho de atenção para além do seu “minúsculo universo”, que você começará a perceber que existe uma manipulação no mínimo “estranha” acontecendo nos dias de hoje.

É fato que desde que o mundo é mundo existe a necessidade de dominação, seja sobre o local/natureza que o indivíduo vive, sobre as pessoas que dividem esse local e ainda não menos importante sobre o local que os outros grupos vivem. É assim desde que o ancestral do homem moderno saiu da África, passou pela divisão territorial ocorrida pela era do gelo separando homo sapiens dos homens neandertais e evoluiu para a descoberta da escrita e o início das civilizações.

Desde que o homem se entende por gente ele sabe no seu íntimo que precisa do outro (viver sozinho é complicado demais), mas que também garantir segurança, comida e prazer são fundamentais. E não se pode ignorar que a inteligência humana garantiu a dominação da sua espécie sobre as demais. Dentro da raça humana alguns cérebros são mais privilegiados que outros o que gera como consequência a influência sobre os indivíduos da mesma espécie.

O homem da antiguidade entendeu muito cedo que ter algo de valor para trocar ajudava significativamente a influenciar um grupo, indicar situações, colocar posições de liderança e vontade(s) sobre o(s) outro(s). Simples assim.

Existem muitos e muitos conceitos sobre a origem do dinheiro, a influência econômica da humanidade sobre ela mesma e o planeta. O que começou como “escambo” com a troca de produtos passou pela criação monetária através de moedas chegando ao modelo do papel e agora com os dinheiros digitais conhecidos como “coins”.

O desenrolar breve desse histórico é apenas para contextualizar de forma simplória a base, o âmago do indivíduo humano: a busca pelo PODER! Para conseguir ter poder sobre o outro, um grupo ou o que quer que seja o homem aprendeu que necessita primeiro de ideias para convencer outras pessoas. E para aplicar estas ideias é necessário recursos (dinheiro) que ajudam a implementar isso. Também é simples assim.

Chegamos a um ponto da humanidade que acumulamos uma carga gigante de exemplos de tentativas de dominação e de aquisição de poder. Falo aqui sempre no âmbito maior (não da busca do poder menor de quem manda na empresa, na casa, na rua, no bairro, enfim).

Desde o início dos tempos o indivíduo busca ter PODER sobre algo ou alguém. Na história temos exemplos infinitos que passam pelas descobertas tecnológicas criadas pelos povos antigos como os romanos (organização para a guerra, melhorias das cidades com infraestrutura de água, ruas, arquitetura), a filosofia e a democracia dos gregos, as religiões (e aqui se coloca a igreja católica como um “case” na história), a descoberta da pólvora pelos chineses (uma de tantas) e o que isso representou para o homem e mais tarde a indústria contemplando séculos e séculos de evolução (descoberta do fogo, manipulação dos metais – cobre, ferro, aço), até a chegada da revolução na vida humana moderna que possibilitou sairmos do sistema feudal/medieval através das máquinas a vapor e avançarmos para a conquista da lua.

Nestes mais de cinco mil anos de história da humanidade vivemos constantemente na busca e manutenção do PODER. Com o advento da internet e o avanço das comunicações essa possibilidade ficou DEFINITIVA.

Hoje não temos garantia nenhuma de nossa privacidade. Se você acha que estou exagerando lembre-se da conhecida foto de Mark Zuckerber (Facebook e Instagram) onde aparecem webcam e microfone bloqueados com fita adesiva (junho/2016). 



Ali ficou muito claro ao menos para mim que estar com teu celular desligado não garante que você não esteja possivelmente sendo monitorado. É claro que pensando de forma pessoal que um mero indivíduo terceiro mundista sem influência alguma para o mundo vir a ser monitorado por alguma organização não tem relevância nenhuma. Mas não é esse o ponto.

A questão é a facilidade de se mapear o ir e vir de cada um. Na China o sistema de câmeras faz reconhecimento facial identificando a pessoa em tempo real. Toda e qualquer ação “entendida” como desrespeitosa, errada, fora daquilo que é visto como correto pelo governo chinês, o sistema o “pune” através deste rastreamento.

As imensas violações de sistemas privados e de estado por crackers, indivíduos que encontram prazer e motivação em violar propriedade alheia, promovendo desordem, atrapalho, danos imensuráveis a organizações e pessoas. Sem contar organizações criminosas/terroristas que sequestram pessoas, promovem ataques a bomba, disseminam ódio e destorcem as informações em prol de uma “causa” geralmente pueril e obscura. Estes são alguns exemplos de muitos.

A crise do Coronavírus/2020 em escala mundial (porque quem garante que não teremos outra em 2021) deu uma mostra bem clara do que é possível acontecer no mundo. Estamos vulneráveis não mais a uma ameaça nuclear (porque seria estupidez uma nação fazer guerra com armas nucleares contra outra nação), seríamos reduzidos a pó. Porém, a ameaça viral e biológica é real.

Ainda não se sabe com certeza se a Covid-19 foi criada em laboratório ou evoluiu de forma natural, embora as evidências apontem para a elaboração laboratorial. A questão que esta atingindo praticamente todas as nações mundiais é a evidente fraqueza de seus sistemas de segurança médica/sanitária.

Acredito que as regras irão mudar de forma drástica especialmente no trânsito de pessoas de um lugar para outro. Tenho convicção que vamos ainda um longo tempo com restrições de saúde no contato entre pessoas. Preciso reconhecer que somos incrivelmente frágeis não em razão do vírus, não é esse o ponto. Somos frágeis na forma como somos manipulados. O Brasil viveu um misto de esquizofrenia com paranoia. A imprensa, partidos políticos e influenciadores digitais clamavam a ouvirmos as trombetas do apocalipse. Era como se Cristo estivesse rasgando os céus para finalizar o Armagedon na terra, numa luta do bem contra o mal. Foi de uma irresponsabilidade o posicionamento da grande maioria dos veículos de imprensa nacional que faria Paulo Francis chorar de vergonha da profissão.

Eu falo por experiência própria do que vi, ouvi e vivi. Estávamos na Flórida (março/2020) no auge do tranca tudo por aqui. Lá, serenidade do governo federal em tentar entender um fato que parecia incontrolável em um primeiro momento, mas que não fez as pessoas entrarem em pânico, trancarem-se em casa e se prepararem para o fim. Não! Havia procura nos mercados por itens básicos sim, porque é um estado acostumado a furacões. Eles têm a educação e a consciência do que necessita ser feito em situações de alerta. Realmente o que assistimos complicar através dos principais canais de tv americanos (FoxNews, CNN, CBS, NBC, ABC) foi o estado de Nova Iorque, o que viria a se confirmar depois com o vírus se alastrando para outros estados americanos.

Porém, ao chegarmos ao Brasil veio o susto! Aqui não tínhamos nem a sombra de casos e mortes se comparado aos EUA. O que constatamos foi um pânico alarmista dos veículos oficiais. Vi de perto no aeroporto Viracopos em Campinas/SP e Salgado Filho/POA a indignação de taxistas, ubbers, lojistas, gente que necessitava trabalhar e estava sendo subtraída de seu sustento. Falei com motorista de táxi que não compreendia o exagero das decisões. No caminho até Passo Fundo/RS, acredite, postos de gasolina fechados, restaurantes sem funcionar, um caos. E eu sempre me perguntando se não estava sendo exagerado em achar que não era pra tanto. Aí, para piorar, PODER entregue nas mãos de governadores e prefeitos. Pronto! Preparado o cenário para a calamidade. Lojas e escolas fechadas, indústrias paradas, população reclusa, proibido trânsito de pessoas, um horror... Na minha cidade não ocorreram até onde sei abusos de autoridades. Mas no Rio de Janeiro pessoas foram arrancadas da praia e jogadas em camburão. Araraqura/SP uma mulher, sozinha em uma praça (ar livre) é dominada por agentes de trânsito com uma força excessiva que passou de todos os limites.

E a cloroquina? O PR mandou usar, aqueles que perderam a eleição e querem um terceiro turno a todo custo disseram que não. “A cloroquina, hidroxocloroquina, mata, causa danos irreversíveis a quem toma” apontaram. E o “engraçado” é que renomados médicos paulistas, responsáveis pelo controle da epidemia em SP, contraíram a Covid-19, tomaram cloroquina, se curaram e continuaram dizendo que não era pra tomar...

Tem algo muito estranho por trás disso tudo.

Agora o fato é a crise de racismo. Foi um crime absurdo. Foi um gesto ridículo, despreparado e revoltante do policial branco americano. Lá a tolerância nesse assunto é muito baixa, sabemos. Contudo, nada justifica o que vimos nos dias seguintes aos fatos ocorridos. E é aí que esta o ponto pra reflexão. Toda e qualquer manifestação nos dias atuais ganha adeptos, mobiliza, fortifica e pode virar um estopim para uma situação sem precedentes.

Em nenhum momento eu acho que o que ocorreu foi pouca coisa ou algo do tipo. Uma vida se perdeu! Isso não tem volta. Agora é tão ou mais criminoso influenciadores usarem dessa situação que ao natural já é dolorosa para incitarem uma luta com objetivos escusos, obscuros, como abaixo imperialismo, fascismo (em um governo democrático – EUA, heim?), luta contra a democracia, enfim.... São pautas que não se sustentam! A violência contra o homem negro aconteceu e o responsável foi preso, será julgado e condenado, não tenho a menor dúvida. O que incomoda é usar de uma situação pontual, motivação para discutir uma agenda revolucionária/ideológica que esta em curso e é financiada sabe-se lá por quem.


Estamos vivendo tempos únicos. Diziam os especialistas que a globalização seria a nova revolução mundial. Mas não, ficou provado que a comunicação é que fez a diferença. Hoje fala-se com qualquer pessoa em qualquer canto do planeta, basta ter internet. Infelizmente toda invenção humana pende para o outro lado. Praticamente tudo o que já foi inventado surgiu em uma mesma versão para o mal também.

Que desdobramentos teremos fica impossível saber. Isso vale para americanos, brasileiros, ocidentais de um modo geral. Fato é que há tempos estamos nessa incerteza descomunal onde nem os anjos sabem ao certo a medida da maldade.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mães Arteiras

Religiões - Islamismo

Roda de História e Leitura Compartilhada