Blog do Jeans

Quando eu era criança lá em... Osório/RS, eu pensava que o Batman e o Robin eram irmãos. Que o Jaspion era um cara realmente diferenciado, que existia um planeta habitado por macacos e quem sabe a dominação poderia vir a acontecer.  Pois é! Eu pensava em tantas coisas e imaginava o mundo que eu iria viver. Eu sonhava como um dia seria estar com alguém, se essa pessoa realmente iria gostar de mim, se teria filho e que cor de olhos ele teria... (Thanks God for everything) Naquela época (metade dos anos 1970) eu brincava em uma praça que era imensa pra mim. Claro, eu era um minguado menino que via tudo gigante. Nessa praça uma árvore era especial para mim e meus amigos. Não sei que tipo era, se dava frutos, se era nativa, não sei nada disso. O que sei é que tinha galhos grandes, abertos e muito espaço para acomodar nossa turma de garotos e dali brincarmos de nave espacial em uma jornada por planetas e mundos desconhecidos. Era uma época em que programas de tv funcio

Pensei muito em compartilhar minhas "parcas" experiências de viagens por aqui em razão de que não sou tão viajado assim e o que sei tirei dos livros de história e programas de tv. Mas, depois de atravessar o oceano com esposa e filho percebi que o mundo é bem menor do que pensamos. Viajar é uma experiência única (e esse é o maior dos clichês quando se fala nesse assunto), mas é a mais verdadeira. Nada se compara a embarcar na própria "barca" da coragem e desbravar aquilo que sua mente e coração aguardou por longo tempo. Então imagine ir para um país que tem um significado imenso para os brasileiros! Portugal é muito mais que um país para nós. É a nossa ancestralidade representada em poucos quilômetros se comparado com o nosso continente (Brasil). Fizemos uma viagem exploratória (isso mesmo) de 10 dias e 9 cidades. Com base em Lisboa e Porto (sul e norte do país), desbravamos os locais frequentados por turistas do mundo todo (muitos europeus e asiá

Repara na canção tardia que timidamente se eleva, num arrulho de fonte fria. O orvalho treme sobre a treva e o sonho da noite procura a voz que o vento abraça e leva. Repara na canção tardia que oferece a um mundo desfeito sua flor de melancolia. É tão triste, mas tão perfeito, o movimento em que murmura, como o do coração no peito. Repara na canção tardia que por sobre o teu nome, apenas, desenha a sua melodia. E nessas letras tão pequenas o universo inteiro perdura. E o tempo suspira na altura por eternidades serenas.

Seguir!  Como é difícil quando não se decide pra onde ir. Um passo pode ter um peso gigantesco que seguido de outro passo pode levá-lo para o melhor ou o pior dos lugares, você concorda? Somos seres de decisão!  Que definimos caminhos, trajetórias, sempre em busca de um ideário que é muitas vezes longínquo, distante, às vezes intransponível...  E sobre o caminhar...  Que força esse movimento tem na vida das pessoas.  A capacidade de se deslocar para um lugar, o benefício que esse deslocamento proporciona para a curiosidade humana é extraordinário. O movimento das pernas que nos levam daqui pra lá é um seguir constante que aproxima corpos, idiomas, lugares, sentimentos, sensações, experimentos, enfim... Tudo passa pelo movimento! Valorizar essa capacidade e reconhecer a dificuldade de quem lhe foi subtraída essa tão importante capacidade humana, é o que nos torna melhor como pessoas. 

No programa Painel da UPFTV que apresentei no último dia 26/03, falamos sobre segurança na internet. O que pais e professores podem fazer para se proteger e proteger filhos e alunos dos ataques cibernéticos. Confira!

Na solidão de casa, descansar O sentido da vida, encontrar Ninguém pode dizer onde a felicidade está... Quem revelará o mistério que tenha fé E quantos segredos traz o coração de uma mulher, Como é triste a tristeza mendigando um sorriso um cego procurando uma luz na imensidão do paraíso. Quem na fraqueza sabe ser bem mais forte Trechos da música "Sinônimos" - Zé Ramalho

Final de tarde, sol caindo no horizonte e lá vem "eles"... De mansinho, sem alarido, em uma calma que constrange, assusta até. Como ter essa paz (aparente) nestas condições? São perguntas que faço pra mim,  a cada um que passo e vejo... E o inquietante nisso tudo é a indiferença. Como não perceber o outro e a situação na qual esta inserido? Chega ser assustador a inoperância de sentimentos. E "eles" vem devagar... Levantam a tampa, olham dentro, para os lados, Alguns tem olhar atônito, outros miram para o chão, ou fogem do teu olhar, numa mistura de vergonha, raiva, incapacidade, medo... Sentimentos mútuos (te garanto). Até parece que "eles" se defendem de um mal maior como um monstro, um animal selvagem,  que vai devorá-los assim, em um piscar de olhos. E mesmo nessa realidade "eles" tem um ar blasé de "nada mais importa". E "eles" vem sozinhos, às vezes em turma  e transitam